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Sintomas de ansiedade

Sintomas de ansiedade

É muito comum ouvir pessoas repetirem que são ansiosas por conferirem repetidas vezes se há mensagens novas no celular ou porque mal podem esperar por um compromisso no final de semana. No entanto, ser ansioso é muito mais do que isso. O Transtorno de Ansiedade se dá quando não há motivos aparentes para se sentir tão angustiado a ponto de o comportamento alterar a rotina.

A ansiedade é nossa resposta de proteção àquilo que consideramos como uma ameaça para nosso organismo. Todo e qualquer evento estressor possui a capacidade de acionar a ansiedade em nosso corpo. Entretanto, podemos ter ansiedade sem corrermos nenhum perigo. Isso acontece quando cedemos aos medos imaginários, ou seja, situações onde imaginamos o pior.

Porém a ela ocorre de diversas maneiras e em intensidades diferentes, veja alguns exemplos dos tipos de ansiedades mais comuns:

  • Ansiedade benéfica: Esse tipo de ansiedade é considerada positiva e necessária para o dia a dia, ela move a pessoa a “ir para a vida” trabalhar, estudar, conquistar seus objetivos e produzir, sem esse tipo de ansiedade por fazer, a pessoa fica parada, estagnada, sem vontade de realizar até mesmo as mais simples tarefas do dia a dia. Não proporciona nenhum tipo de sofrimento nem promove sintomas físicos, por isso, é considerada benéfica.
  • Ansiedade Mediana:Atinge uma grande parte da população, traz sintomas físicos e psíquicos como leve irritabilidade, falta de concentração, dificuldade para dormir, se manifesta na psique de forma que prejudica o funcionamento saudável do individuo, trazendo tensão, medo, preocupação com situações que muitas vezes nem acontecem, mas já estão acontecendo na mente da pessoa.
  • Ansiedade Grave ou generalizada:Mais conhecido como (TAG), transtorno de ansiedade generalizada, esse tipo de ansiedade desencadeiam sintomas físicos e psíquicos que incapacitam o sujeito de trabalhar, sair de casa, de ter vida social em geral e fazer coisas rotineiras. Esse tipo de ansiedade é caracterizada pela preocupação extremamente desproporcional com situações normais e cotidianas e é acompanhada de 2 ou mais sintomas como inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono e tende a durar mais de 6 meses.

Principais Sintomas da Ansiedade: Enquanto os sintomas de ansiedade variam de pessoa para pessoa, em geral, o corpo reage de forma muito específica à ansiedade. Quando você se sente ansioso, seu corpo está em alerta, procurando perigo possível e ativando suas respostas de luta ou voo. Como resultado, alguns sintomas comuns de ansiedade incluem:

  • Nervosismo, inquietação ou estar tenso
  • Sentimentos de perigo, pânico ou medo
  • Frequência cardíaca rápida
  • Respiração rápida ou hiperventilação
  • Suoração aumentada ou pesada
  • Tremores ou espasmos musculares
  • Fraqueza e letargia
  • Dificuldade em focar ou pensar claramente em algo diferente do que você está preocupado
  • insônia
  • Problemas digestivos ou gastrointestinais, como gás, constipação ou diarréia
  • Um forte desejo de evitar as coisas que desencadeiam sua ansiedade.
  • Obsessões sobre certas idéias, um sinal de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
  • Realizando certos comportamentos uma e outra vez
  • Ansiedadeem torno de um evento de vida particular ou experiência que ocorreu no passado, especialmente indicativo de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)

 

Como lidar com a ansiedade?

Se realmente existe um transtorno de ansiedade, o caminho para enfrentar os sintomas e controlá-los passa por contar com o apoio de psicoterapia e, na maioria das vezes, aliar o acompanhamento psicológico ao uso de medicamentos.

Durante a psicoterapia, o esforço estará centrado em chegar-se às causas da ansiedade, entender quais são os detonadores e identificar o que pode ser feito para frear os ataques. Os efeitos normalmente não são imediatos, mas possibilitam a recuperação do equilíbrio emocional.

O remédio, em grande medida, é o recurso que permitirá controlar os sintomas mais imediatos da doença, facilitando a retomada da autonomia e favorecendo os avanços da psicoterapia.